terça-feira, 8 de abril de 2014

O que são drogas psicotrópicas?
Todo mundo já tem uma ideia do significado da palavra droga. Em linguagem comum, de todo o dia ("Ah, mas que droga" ou "logo agora, droga...", ou ainda, "esta droga não vale nada!"), droga tem um significado de coisa ruim, sem qualidade. Já em linguagem médica, droga é quase sinônimo de medicamento. Dá até para pensar porque uma palavra designada para apontar uma coisa boa (medicamento, afinal este serve para curar doenças), na boca do povo tem um significado tão diferente.

O termo droga teve origem na palavra droog (holândes antigo) que significa folha seca; isso porque antigamente quase todos os medicamentos eram feitos à base de vegetais. Atualmente, a medicina define droga como qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento. Por exemplo, uma substância ingerida contrai os vasos sanguíneos (modifica a função) e a pessoa passa a ter um aumento de pressão arterial (mudança na fisiologia). Outro exemplo, uma substância faz com que as células do nosso cérebro (os chamados neurônios) fiquem mais ativas, "disparem" mais (modificam a função) e, como consequência, a pessoa fica mais acordada, perdendo o sono (mudança comportamental).

Mais complicada é a seguinte palavra: psicotrópico. Percebe-se claramente que é composta de duas outras: psico e trópico. Psico é fácil de se entender, pois é uma palavrinha grega que relaciona-se a nosso psiquismo (o que sentimos, fazemos e pensamos, enfim, o que cada um é). Mas trópico não é, como alguns podem pensar, referente a trópicos, clima tropical e, portanto, nada tem a ver com uso de drogas na praia! A palavra trópico, aqui, se relaciona com o termo tropismo, que significa ter atração por. Então, psicotrópico significa atração pelo psiquismo, e drogas psicotrópicas são aquelas que atuam sobre nosso cérebro, alterando de alguma maneira nosso psiquismo.

Mas essas alterações do psiquismo não são sempre no mesmo sentido e direção. Obviamente, dependerão do tipo de droga psicotrópica ingerida. E quais são esses tipos?
Um primeiro grupo é aquele em que as drogas diminuem a atividade de nosso cérebro, ou seja, deprimem seu funcionamento, o que significa dizer que a pessoa que faz uso desse tipo de droga fica "desligada", "devagar", desinteressada pelas coisas. Por isso, essas drogas são chamadas de Depressoras da Atividade do Sistema Nervoso Central, é a parte que fica dentro da caixa craniana; o cérebro é o principal órgão. Em um segundo grupo de drogas psicotrópicas estão aquelas que atuam por aumentar a atividade de nosso cérebro, ou seja, estimulam o funcionamento fazendo com que o usuário fique "ligado", "elétrico", sem sono. Por isso, essas drogas recebem a denominação de Estimulantes da Atividade do Sistema Nervoso Central. Finalmente, há um terceiro grupo, constituído por aquelas drogas que agem modificando qualitativamente a atividade de nosso cérebro; não se trata, portanto, de mudanças quantitativas, como aumentar ou diminuir a atividade cerebral. Aqui a mudança é de qualidade! O cérebro passa a funcionar fora de seu normal, e a pessoa fica com a mente perturbada. Por essa razão esse terceiro grupo de drogas recebe o nome de Perturbadores da Atividade do Sistema Nervoso Central.

Resumindo, então, as drogas psicotrópicas podem ser classificadas em três grupos, de acordo com a atividade que exercem em nosso cérebro:

1 Depressores da Atividade do SNC.
2 Estimulantes da Atividade do SNC.
3 Perturbadores da Atividade do SNC.

Essa é uma classificação feita por cientistas franceses e tem a grande vantagem de não complicar as coisas, com a utilização de palavras difíceis, como geralmente acontece em medicina. Mas se alguém achar que palavras complicadas, de origem grega ou latina, tornam a coisa mais séria ou científica (o que é uma grande besteira!), a seguir estão algumas palavras sinônimas:

1 Depressores – também podem ser chamadas de psicolépticos.
2 Estimulantes – também recebem o nome de psicoanalépticos, noana lépticos, timolépticos etc.
3 Perturbadores – também chamados de psicoticomiméticos, psicodélicos, alucinógenos, psicometamórficos etc.


COMUNIDADE TERAPÊUTICA - VIDA E PAZ DE BAURU - SP.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014


Somos apenas pais e não heróis

 
 
 
Co-dependência, é uma doença que por confundir amor com controle, desequilibra e estabilidade familiar.
Então como poderíamos manter um equilíbrio já que um equilíbrio já que um dos integrantes de nossa família, por ser um dependente químico, desestabiliza a mesma? A dependência como sabemos é uma doença crônica, progressiva, incurável e fatal.
Apesar do co-dependência  não ser contagiosa ela acaba adoecendo todo a família.
As atitudes familiares diante do dependente químico são extremadamente "criativas". Vai desde a expulsão de casa do elementos desestabilizador, até o que acontece mais comumente que é a "facilitação".
Por ser mais usual, a facilitação fortalece ainda mais o consumo de drogas e álcool e o domínio de dependente químico aja liberdade excessiva, falta de limites com relação ao dinheiro ou horário.
Quando ocultamos esse problema estamos dando uma cobertura ainda maior pra que a agressividade se torne uma das tônicas mais contundentes dentro da família.
a família adoece justamente quando o excesso de medo, frustração e angústia impedem decisões adequadas.
Outro aspecto doentio que é o mais importante dentro da co-dependência é a síndrome do He mas "Eu tenho a força!" Alimentamos a ilusão de que o nosso poder "inesgotável", acarretando um " esgotamento" das nossas força físicas, emocionais, morais, etc.
A co-dependência é também chamada a doença da negação. Quando minimizamos os nossos próprios sentimento, involuntariamente, chegamos a uma negação dos mesmos, esquecendo quais são as nossas verdadeiras necessidades e deixando que o dependente químico tome espaço total.
Só começamos o processo de cura quando reconhecemos que somos limitados no controle, e que como diz na Palavra de Deus Romaos13:08 Não  deveis nada a ninguém, a não ser o amor."
Isto quer dizer que só podemos se "ilimitado "no amor.
Papeis que o co-dependente  costuma exercer:
  • Permissivo: dá liberdade para que o dependente se destrua através do vício, continue com seu comportamento destrutivo automaticamente negado que ele tenha algum problema.
  • Salvador: como o próprio nome diz, o co-dependente acha deve "salvar" o dependente de todas situações de risco.
  • Babá: cuida de todos os detalhes relacionados á família, inclusive o aspecto financeiro, numa tentativa de manter a família unida.
  • Participante: este se engrena totalmente no comportamento destrutivo do de pendente, fazendo parecer "normal". exemplo:  o pai que vai pessoalmente comprar a droga para filho.
  • Herói: apresenta-se com uma postura de "poderoso". para que a imagem da família fique preservada.
  • Queixoso: colocando o dependente como bode expiatório, ele através das suas queixas consegue culpar o dependente por todos os problemas, inclusive falhar pessoais.
  • Alienado: faz muito bem o papel de "morto", como se os problemas não pertencessem a ele.

 
 

https://www.facebook.com/ComunidadeCristaVidaEPaz
http://www.vidaepaz.org/vidaepaz/pt/index.php




quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

MUDANÇA DO ESTILO DE VIDA

MUDANÇA DO ESTILO DE VIDA 




Algo muito difícil de fazer não é?


Mudar alguns padrões com os quais estamos acostumados, causa insegurança e um certo espanto em nós. Mas é o que precisamos fazer enquanto um dependente químico está em recuperação tanto em casa quanto nume instituição. 
Dentro da instituiçao eles (dependentes químicos) são encorajados a todo o minuto a mudar da vida e muitas vezes mudam mesmo! Porém ao chegarem em casa eles tem um verdadeiro choque.
Ainda prevalece na casa a mesma gritaria, palavrões, desrespeito, egoísmo e desconfiança. devemos avaliar nosso lar. Analisar com agia e como está agindo agora que "bode expiatório" saiu de circulação. É hora de olhar para nós mesmos e enxergar quais são os defeitos que estavam tão "comodamente escondidos", pelo comportamento inadequado e desafiador do dependente químico. 
Até pelo cuidado com a casa, trazendo-a mais em ordem para ele ao chegar, trate a casa também com muito respeito. É muito importante que a família esteja envolvida com um grupo de apoio buscando recursos emocionais e espirituais para saber lidar com a situação. 

Também é necessário: 

  • procurar criar situações de diálogo acolhendo-o da melhor maneira possível, evitando acusações, cobranças e reviver fatos do passado. 
  • Evitar ter á disposição dentro do lar: bebidas alcoólicas, cigarros...
  • Estar atentos a qualquer mudança de comportamento, buscando dialogar, valorizar as conquistas realizadas ou seja elevar a auto-estima; 
  • Abandonar também os nossos vícios; fumo, álcool, uso excessivo de medicamentos, mentiras, comprar compulsivamente e outros que cada um vai questionar-se;
  • Vencer a baixa auto-estima, lembrar do que mais gostávamos de fazer e não fazemos mais;
  • voltar a ter um relacionamento social normal, por exemplo; visitar parentes, amigos; etc. E finalmente o mais importante é rever nossa postura com relação a Deus. Só Ele poderá convencer nosso querido a ter uma vida saudável. 
Buscar a Deus, ler a Bíblia, andar em unidade e amor respeitando e buscando um caminho de paz como toda a família, enfim alimentar nosso espírito. 
Por tudo isso e ainda mais que o Espírito Santo vai nos mostrar, estaremos ajudando o dependentes químicos a resistir as pressões externas (amigos, escolas, etc..) gerando nele a capacidade para avaliar as consequências de seus próprio atos. 


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A Família e as drogas

A Família e as drogas

Hoje em dia, não se fala mais em tratamento de alguém com problema de drogas e álcool, sem levar em consideração a família. A família é composta de indivíduos que estabelecem relações entre si, compartilhando a mesma cultura e história, onde cada um exerce uma função distinta e complementar.

 
A família é fundamental no tratamento, primeiro porque é a base formadora de toda a história desse indivíduo. Formou os valores que vão salvar essa pessoa de uma continuidade no mundo das drogas, afinal as drogas destroem os valores das pessoas e afetam as relações.
O mundo das drogas é o mundo das mentiras, das omissões. Não adianta nada o indivíduo ir se tratar se a equipe que o auxilia nesse processo não souber o que está acontecendo na realidade. E a realidade quem traz é a família, porque uma pessoa dependente na ativa mente, omite. Se a família estiver presente ajuda a trazer uma noção de realidade na vida dessa pessoa que está usando droga. E a família também deve ser tratada. Primeiro, em consultas com especialistas em dependência química para que possa ter uma noção do que deve ser modificado nas relações entre eles.
Mas também precisa entrar em contato com outras famílias para trocar experiências com outras famílias, pois a família encontra-se encarcerada pelo dependente químico. Para livrá-la desse cativeiro, é preciso um tratamento específico à codependência.
Codependência é um termo da área da saúde usado para se referir a pessoas, geralmente parentes, fortemente ligadas emocionalmente a uma pessoa com séria dependência física e/ou psicológica de uma substância (como álcool ou drogas ilícitas) ou com um comportamento problemático e destrutivo.

https://www.facebook.com/ComunidadeCristaVidaEPaz

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Prevenção à Recaída



 Prevenção à Recaída


Estudos mostram que 80% das pessoas que se tratam por dependência recaem no uso depois de algum tempo. Em geral é preciso passar por vários tratamentos (ou mesmo tentativas pessoais) para que a pessoa consiga parar. Isto não significa que todo mundo vai passar por uma recaída, mas que a possibilidade é extremamente alta.

Diante desses dados, podemos considerar que o fato de uma pessoa recair no uso de uma droga não significa que ela é um caso perdido, mas que está num processo de recuperação que, em 80% dos casos, inclui várias tentativas até consegui-la.
Existem programas de prevenção da recaída que procuram combinar procedimentos de treinamento das habilidades comportamentais, intervenções cognitivas e mudanças no estilo de vida.

A aquisição de algumas posturas pode ajudar o usuário a manter-se abstinente, entre as quais: planejar como se afastar de pessoas que consomem drogas, como dizer "não" quando elas lhe são oferecidas, como procurar ajuda (ou a companhia) de amigos ou da família quando a "fissura" está muito alta. 
Algumas mudanças nos hábitos e no estilo de vida também favorecem a manutenção do afastamento da droga. Aqui se incluem desde a busca de novos interesses no campo do lazer, da atividade física, da arte, de novos grupos e amigos até mudanças mais amplas como a troca de ambiente, de cidade, de local de estudo ou de trabalho.

O significado disto não é fugir do problema, mas criar novas condições e experiências que adquiram fortes significados para a pessoa levando-a a, gradativamente, construir um novo estilo de vida.

Nada garante que a recaída jamais venha a ocorrer, mas o aumento do autocontrole e o desenvolvimento de habilidades para enfrentar as situações, serão de grande valia para afastar essa possibilidade e, caso ela aconteça, ter força e coragem para tentar mais uma vez, até alcançar seu objetivo.  

Drogas na adolescênc​ia


O adolescente e as Drogas


      A adolescência e uma fase do desenvolvimento humano em que ocorrem muitas mudanças, é uma fase conflituosa da vida devido às transformações físicas e emocionais vividas. Surge a curiosidade, os questionamentos, a vontade de conhecer, de experimentar o novo mesmo sabendo dos riscos, e um sentimento de ser capaz de tomar as próprias decisões. É o momento que o adolescente procura sua identidade, não mais se baseando nas orientações dos pais, mas também nas relações que constrói principalmente com o grupo de amigos.

Para a grande maioria dos jovens, ter experiências novas (lugares, músicas, amigos e também drogas) não necessariamente trará problemas permanentes, e muitos se tornarão adultos saudáveis. Mas há jovens que passam a ter problemas a partir dessas experiências, e por conta disso a adolescência é um período de risco para o envolvimento com as drogas.


O papel da família na formação do adolescente

A família, por sua vez, pode atuar com o um fator de risco ou protetor para o uso de substância psicoativas. Filhos de dependentes de álcool e drogas apresentam risco quatro vezes maior de também se tornarem dependentes.

Mas o desenvolvimento da dependência irá depender da interação de:
  • Aspectos genéticos
  • Características de personalidade
  • Fatores ambientais, que poderão ser protetores ou até mesmo de risco para o uso de drogas
É de fundamental importância o papel da família na formação do adolescente. É função da família fazer com que a criança aprenda a lidar com limites e frustrações.

Crianças que crescem em um ambiente com limites e regras claras, geralmente são mais seguras e sabem o que podem e o que não podem fazer. Quando se deparam com um limite, sabem lidar com a frustração.


Uma palavra aos pais

Ao descobrirem que o filho adolescente está usando drogas, alguns pais tendem a se sentirem culpados, questionando-se onde erraram na educação do filho, o motivo de tal fato estar acontecendo com eles já que nunca deixaram faltar nada em casa. Outros pais buscam a internação de seus filhos esperando um método de cura imediata. Há alguns que recebem a notícia acusando o grupo social a qual o filho pertence. A tentativa de ajudar o filho e redimir a culpa transforma um problema, possivelmente passageiro e de solução possível, numa tragédia que afeta violenta mente a vida da família e do jovem.
Há alguns casos em que se torna comum às famílias terem em casa uma "farmacinha" com analgésicos, calmantes, na qual as pessoas vão tomando, muitas vezes sem prescrição médica, pensando numa solução química para os seus problemas ou simplesmente para relaxar.
Há ainda o álcool que costuma ser usado no diminutivo como cervejinha, uisquinho entre outros, como forma de amenizarem os seus males. Esses elementos não são encarados como drogas. E para o filho ver o pai se embriagar e a mãe se dopar com calmantes se torna normal.

Diálogo: o melhor caminho